terça-feira, 14 de outubro de 2014

Descubra se a força dos superatletas vem da carne ou dos vegetais

Daniel Meyer já correu 217 quilômetros em uma única prova e está sempre no limite! Daniela Genovesi já cruzou os Estados Unidos de bicicleta.

Ele já correu 217 quilômetros em uma única prova e está sempre no limite! Ela já cruzou os Estados Unidos de bicicleta.
“Foram onze dias, 17 horas e dois minutos. Eu pedalava em média 20 horas por dia”, conta Daniela Genovesi.
E ela venceu! Daniela Genovesi, ciclista de ultramaratonas e carnívora.
“Tem aquele instinto animal, que a gente tem que ter nas provas”, afirma Daniela.
Daniel Meyer, ultramaratonista e vegano.
Globo Repórter: qual é seu principal combustível?
Daniel Meyer: é arroz com feijão!
Daniel Meyer: muita fruta, muito vegetal fresco, macarrão, arroz, feijão e farofa.Ele se tornou vegano há nove anos justamente quando pesquisava a melhor dieta para aumentar o seu desempenho.
Globo Repórter: é a dieta do brasileiro.
Daniel Meyer: eu gostaria de consumir mais castanhas, castanha-do-Pará e amêndoas, mas essas são coisas mais caras. O que eu tento trazer para as pessoas é mostrar que não tem necessidade de ser uma dieta cara. A dieta vegetariana não é necessariamente uma dieta mais cara que a onívora. Eu me alimento, eu e minha esposa, nos alimentamos com R$ 200 por mês, os dois.
Por outro lado, Daniela está convencida: a carne é fundamental. Nem sempre a vermelha. De preferência frango e peixe, mas de vez em quando...
“Não dispenso um bom churrasco”, admite Daniela.
Uma pesquisa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul descobriu que o gado criado solto, comendo pasto nativo do Pampa, dá um churrasco bom. Bom para saúde! Tem a proporção de ômega 3 e 6 ainda melhor do que no salmão de cativeiro.
Carlos Nabinger, engenheiro agrônomo: São os valores mais ou menos de um salmão selvagem.
Globo Repórter: Então, quer dizer que a gente pode estar comendo uma carne de boi com o mesmo valor de ômega 3 de um salmão?
Carlos Nabinger: perfeito. Então, a carne não deve ser demonizada como tem sido. O homem evoluiu comendo carne. O que acontece é que nós evoluímos e criamos o sofá e a tele-pizza. E realmente isso é que faz mal e não o comer carne. Sou defensor da carne vermelha. Me criei comendo carne, não tenho problema nenhum de colesterol alto. Nenhum problema.
Parar de comer carne, nem sempre é por recomendação médica. Questões como os direitos dos animais falam mais alto para muita gente que toma essa decisão. Daniel corre para tentar convencer os outros de que é possível ser campeão sem comer carne.
Daniel: Eu quero informar as pessoas. Só informar que uma nova forma de se alimentar, que não deriva da crueldade e do sofrimento animal, é possível.
Globo Repórter: Numa maratona, quem chegaria primeiro?
Daniel: Dependeria de outros fatores que não a dieta.
Globo Repórter: você apostaria em quem nessa competição?
Daniela: eu apostaria no que come carne, não no que come churrasco todo dia porque é over de gordura e tudo. Eu acredito nessa coisa do ganho de potência, no ganho de rapidez de raciocínio, de você ficar mais ligado. A carne te dá isso.
“O exercício, na minha opinião, é mais importante que a alimentação. Não que você possa descuidar da alimentação, mas se você fizer uma hora de caminhada, por exemplo, por dia, isso vai ter muito mais impacto em proteção de doença cardíaca do que se você deixar de comer uma picanha na hora do almoço”, acredita Roberto Kalil Filho, diretor da Cardiologia do InCor.
Vegetarianos ou carnívoros. Os dois chegam juntos na reta final.
Roberto Kalil Filho: os grandes professores do passado diziam o seguinte: a sua vida está nos seus pés. Isso, 50 anos atrás e isso já é regra. Então, a grande coisa é o exercício. Depois, controlar colesterol, controlar peso, não fumar, não beber, drogas...
Globo Repórter: e a alimentação?
Roberto Kalil Filho: e a alimentação, que é fundamental também. Fundamental você ter uma dieta balanceada, uma dieta compatível com a manutenção da qualidade de vida.

Dieta da desintoxicação limpa nosso organismo e emagrece


Existem vários tipos de dietas desintoxicantes. A detox tradicional é sem lactose, sem glúten e sem proteína animal. 
Ou seja: nada de leite e derivados.
As tentações da carne. Comidas rápidas, industrializadas. Tânia e Ariceli sempre estiveram às voltas com altas taxas de colesterol, triglicerídeos e com a balança. “Um dia peguei uma calça jeans e a calça não passava do joelho”, conta Ariceli Luz Porto, dona de casa. “Eu me preocupo mais com a saúde. Mas tenho consciência que eu estou com sobrepeso”, admite Tânia Vianna, relações públicas.
As duas decidiram encarar uma nova dieta de desintoxicação. Ou ‘detox’. “A dieta detox é uma dieta, um tratamento que vai estimular a saída de toxinas do nosso organismo. A gente vive num mar de toxina. Alimentos que têm conservante, corante, qualquer tipo de aditivo, agrotóxico. Às vezes hormônios, antibióticos que vêm na própria carne”, aponta a nutricionista clínica funcional Flávia Cyfer.
“E você pode fazer em casa. É uma faxina geral. Os produtos de limpeza são alimentos que costumam ficar de fora do prato de muita gente. Couve, brócolis, frutas vermelhas, sementes como linhaça e chia, castanhas, quinoa. É uma alimentação natural, sem corantes, conservantes, produtos químicos. A detox não é só para quem come carne. Carnívoros ou vegetarianos: ninguém esta livre das toxinas”, explica a repórter Mônica Teixeira.Andrea Henrique é especialista em detox há mais de 10 anos. “Você desincha, o teu corpo e o teu metabolismo começam a trabalhar muito melhor. Ninguém vive de detox. Você vai viver de detox se for uma filosofia de vida. O detox é para você fazer por um período determinado e depois entrar com uma reeducação alimentar”, afirma Andrea Henrique, chef de gastronomia naturalista.
“Acho que o tópico um é tirar os produtos industrializados de dentro do armário. Quanto mais verdura, mais legumes, mais grãos, mais sementes. Isso é uma alimentação saudável. Produtos que vêm da feira”, esclarece Andrea.
Quando o corpo está intoxicado, logo dá sinais.  E não são poucos. “O sono já não é tão nutridor. A gente acorda de manhã e sente as articulações mais duras, o movimento é mais difícil”, comenta José Luiz Azevedo, terapeuta ayurvédico.
“A pessoa que acorda com a pálpebra inchada, dedo inchado. Acordar sem fome é outro sinal clássico de estar intoxicado. E a fome vem lá no final do dia. Ou às vezes a pessoa começa a ter algumas alergiazinhas que ela nunca teve. Começa a dar uma coceirinha aqui, outra bolinha aqui. Memória ruim, cansaço é muito comum também. Problema de libido. Enfim, são muitos os sintomas”, aponta Flávia Cyfer.
Tânia se prepara para começar a dieta e o Globo Repórter vai acompanhar. “Tudo que eu fizer ou deixar de fazer, ela vai registrar”, conta Tânia mostrando uma câmera.
Existem vários tipos de dietas desintoxicantes. A detox tradicional é sem lactose, sem glúten e sem proteína animal. Ou seja: nada de leite e derivados. Alimentos à base de farinha de trigo, cevada, aveia, também não. E não pode carne nenhuma.
“As aves, que hoje a quantidade de hormônios, de antibióticos que elas recebem, elas acabam vindo como uma bomba de toxinas. Infelizmente, hoje, o salmão também, porque a gente compra um salmão de cativeiro, então ele recebe hormônio. E aí não tem ômega 3, que dê jeito contra todas essas toxinas que vêm nele também”, explica a nutricionista clínica funcional Flávia Cyfer.
Tânia escolheu fazer a desintoxicação com as orientações de um especialista em medicina indiana. “É uma dieta que a gente propõe que seja feita por um período curto. A gente está fazendo com que o organismo acorde seu metabolismo e o seu poder de autocura e o seu poder de expulsão daquilo que não é natural, digamos assim”, explica José Luiz Azevedo.
Mas tem um segredinho: a massala. Para a medicina indiana, os temperos são tão importantes quanto os principais alimentos. Eles ajudam a acelerar o metabolismo e funcionam como antídotos para as toxinas que a gente come.
“Principalmente, pimenta, cominho, coentro, cravo, canela”, diz José Luiz.
Basta tostar em panela aquecida e bater no liquidificador. Suco verde também não pode faltar. De espinafre com cenoura.
No primeiro almoço: arroz integral e legumes temperados com a massala.
“Nesse momento, claro, se eu disser que não estou sentindo falta de sal ou de um tempero um pouco mais forte. O tempero mais forte não, mas do sal com certeza”, comenta Tânia.
E não é só do sal que Tânia vai sentir falta.
Monica: Então, no seu ambiente de trabalho, você tem a tentação sempre por perto?
Tânia: Sempre. Um estalar de dedos, e ela está na minha frente.
Como não existe dieta mágica, Tânia vai precisar de muita disciplina. Ariceli conseguiu.
Globo Repórter: Desde o início da sua dieta até agora, quantos quilos você perdeu?
Ariceli: Pesei hoje: 24kg.
Ela fez a primeira desintoxicação há um ano e dois meses. “No começo eu estranhei porque é sem lactose e sem glúten”, conta Ariceli. 
“Muita gente pode discordar, mas vou falar que o glúten é uma das coisas que mais intoxicam a gente também. Está aonde? Na cerveja, no biscoito, no bolo, no pão, no crepe, na massa, na lasanha”, explica Flávia Cyfer.
Globo Repórter: O que você comia antes?
Ariceli: Batata frita, hambúrguer, queijo. Sorvete, bolo, bastante pão.
E essa transformação toda só foi possível depois de uma grande mudança dentro de casa e começou na cozinha. Refrigerante, por exemplo, não entra mais. E não é só isso. A lista de compras agora é outra.  A Ariceli deixou de consumir produtos industrializados e passou a comer muito mais frutas, legumes, verduras. Alguns que ela nem conhecia antes. E a vantagem é que com isso a conta do supermercado também emagreceu.
“Mais sequinha, mais saudável e mais barata”, diz Ariceli.
“A gente pode fazer da detox uma dieta cara, ou uma dieta barata. Quando a gente está fazendo uma dieta detox, a gente está voltando ao nosso passado, onde existiam folhas, frutas”, ressalta Flávia Cyfer.
Para facilitar, Ariceli bate a couve fresquinha com um pouquinho de água. E assim tem sempre à mão cubinhos de clorofila congelada. Você pode fazer também gelinhos de salsinha com hortelã. E descobrir novas receitas de suco verde.
Uma outra dica: “Em vez de comprar um suplemento caro que vai estimular um crescimento de bactérias boas pro intestino, pra fazer uma defesa contra a entrada de toxinas, você pode fazer uma biomassa de banana verde”, diz Flávia.
Basta cozinhar a banana verde por 25 minutos, amassar e conservar na geladeira. Pode misturar na sopa, no molho de tomate ou até comer com um pouquinho de canela.
Agora, quem pensa que a Ariceli está passando fome, está enganado. “Muito enganado. É uma reeducação alimentar”, garante.
E até o filhinho da Ariceli aprovou a vitamina de leite de arroz com banana, cacau e linhaça.
E a Tânia, como está se saindo?
“Bom, hoje é o terceiro dia da dieta da Tânia e o Globo Repórter foi até o lugar onde ela trabalha pra ver como é que ela está se adaptando a essa nova rotina. Vamos dar uma olhadinha como está a Tânia”, diz a repórter Mônica Teixeira.
“Acabei de preparar o meu suco verde. É o suco das 11 horas. Estou levemente atrasada, mas acabei de tomar. Estou super disciplinada”, conta Tânia, que comemora: “Um detalhe hoje importantíssimo: a minha camisola favorita que estava ajustadinha. Hoje eu levantei e já percebi que a bichinha estava solta no corpo. Foi outra surpresa agradabilíssima. Não é esse o objeto principal, mas oba!”.
No prato do dia, um poderoso alimento desintoxicante: o inhame.
“Dizer pra você que eu abriria mão disso com o maior prazer pra esse tipo de alimentação, isso não seria verdade, de forma alguma. É complicado. Você tendo essas coisas gostosas à sua mão e pensar ‘hoje o meu almoço vai ser arroz integral com lentilha e inhame com salada de rúcula”, conta Tânia, que comenta: “São 13h15. Estou um pouco atrasada, mas pelo menos o meu almoço está aqui. Vamos ao pozinho mágico, aquele dos temperos. E a outra orientação também foi usar o óleo de gergelim. Que senão a comida fica muito seca. Já não é essas coisas. Se ainda for seca, aí piorou”.
Na casa da Ariceli, a alimentação que ajuda a desintoxicar já faz parte da rotina. No dia da gravação tinha salada, peixe no forno e temperos frescos.
O novo cardápio caiu no gosto da dona Odete também. Ela começou ajudando na cozinha. Provou e também emagreceu. “Gostei muito, viu? Eu perdi uns quilinhos bons. Dezoito quilos”, conta Odete Gomes, empregada doméstica.
“O emagrecimento vai ser uma consequência e - principalmente - vai ser uma consequência de mudanças de hábitos acompanhados de uma reeducação alimentar. Os benefícios vão muito além da balança”, diz Andrea.
Globo Repórter: Hoje você é uma nova mulher?
Ariceli: Sou, com uma autoestima lá em cima, o intestino funcionando bem, uma capacidade mental melhorou, a rinite eu quase não tenho. Eu tinha muita crise de rinite, melhorou muito a alergia. Tenho disposição. É outra coisa, sou muito mais feliz, hoje eu sou uma mulher feliz.
Para Tânia é só o começo: “Eu amei a comida hoje, amei. É o quinto dia, não sei se você acaba se adaptando ao tempero, à pouca quantidade de sal, mas a comidinha vou um negócio que eu estou raspando. Tem aqui uma folhinha da rúcula que eu estou catando. O prato está completamente pelado”, conta.
Será que os dias de desintoxicação deram resultado?
Globo Repórter: Chegou a hora da verdade, de subir na balança: 1,6kg a menos em apenas cinco dias.
E a fita métrica revela outra surpresa: Perdeu 3 centímetros de cintura.
Os exames de sangue mostram que o colesterol caiu de 209 para 183. Triglicerídeos de 70 para 37. Até a pressão baixou.
“Eu estou muito feliz com o resultado”, diz Tânia.
Um mês depois reencontramos a Tânia na consulta de rotina com a cardiologista. Boas notícias: o colesterol baixou mais ainda.
“Sem uso de medicação apenas com mudanças de estilo de vida e escolha da alimentação correta, hoje ela tem um colesterol de 167. Ela tinha no início do programa 209. Então, foi realmente uma melhora expressiva”, ressalta Rossana Rodrigues Moreira, cardiologista e geriatra.
E Tânia ainda perdeu mais alguns quilos: 5,6 quilos no total. “Está nas nossas mãos. É preciso muito pouco pra que você recupere a sua saúde e possa ter um padrão de vida físico e mental de qualidade”, afirma Tânia.

Estudo prova que pressão, colesterol e triglicerídeos altos são mais frequentes em quem come carne


No Instituto do Coração, em São Paulo, uma grande pesquisa está testando o valor da dieta vegetariana para proteger o coração.

Enquanto isso, no Instituto do Coração, em São Paulo, uma grande pesquisa está testando o valor da dieta vegetariana para proteger o coração.
Um estudo anterior provou: altas taxas de pressão, colesterol e triglicerídeos são mais frequentes em quem come carne. Logo na primeira fase, ponto para os vegetarianos.
“Os estudos tem demonstrado claramente que populações e indivíduos vegetarianos tem menores fatores de risco de doenças cardiovasculares, assim como menor prevalência da doença já diagnosticada”, explica Julio Acosta Navarro, cardiologista e nutrólogo do InCor.
O médico cardiologista e nutrólogo, Julio Acosta Navarro é o idealizador da pesquisa. Os voluntários, tanto carnívoros, quanto vegetarianos, fazem exames de sangue, tiram medidas, e as comparações não param por aí.
E o problema nesse caso é um entupimento das artérias.“A última etapa dos exames acontece em uma sala. É hora de checar as artérias. E mesmo em pessoas aparentemente saudáveis, sem sintomas, imagens conseguem identificar precocemente um problema”, diz a repórter.
Globo Repórter: Se a gente colocar na balança uma dieta a base de carne e uma dieta vegetariana, o que pesa mais em favor da saúde?
Julio Acosta Navarro: Uma dieta vegetariana, desde que equilibrada, protege mais o coração que uma dieta onívora.
Dieta onívora é quando se come de tudo.
Cebola, tomate, pimentão, abobrinha, berinjela. Salada? Não. Churrasco. Churrasco vegetariano! A reunião de amigos é na casa do advogado Joel Lazzarin. Ele e a família deixaram de comer carne vermelha.
Globo Repórter: Há quanto tempo você não usava essa churrasqueira?
Joel: Já faz uns bons meses, quase um ano, não utilizava. Nós perdemos o hábito de fazer churrasco, né? Agora vamos aprender a nova modalidade. E colocar em prática.
Globo Repórter: Chamar os amigos.
Joel: Chamar os amigos. Porque não pode perder a tradição, né?
A novidade do churrasco vegetariano foi trazida por João e Nazareth. Eles são veganos. Não comem carne, nem ovos e não bebem leite. E não usam nada que venha de animais. Nem roupas, nem sapatos de couro.
João Carneiro, editor: A gente diz: ‘Ah, um bifinho’. Não é um bifinho. É um pedaço de um animal morto.
Globo Repórter: É assim que vocês enxergam hoje qualquer tipo de carne?
João: Isso.
Globo Repórter: Então, foi mais por uma causa e não por uma questão de saúde.
João: Sim, certamente.
E a saúde dos dois vai muito bem.
Nazareth: Agora, claro que nós, veganos, a gente não pode adoecer, né?
Globo Repórter: Por que?
Nazareth: A gente não pode adoecer, porque as pessoas vão dizer: ‘Ah, é porque não come carne!’ Todas as pessoas adoecem e ninguém atribui isso a nenhum dos seus hábitos.
No lugar da carne, bolinhas de soja. O seitan é o glúten da farinha de trigo.
Repórter Mônica Teixeira: Mas olhando, não parece um pedaço de carne cozida? Quem diria que a origem disso é farinha de trigo?
Pão com alho, legumes, cogumelos, caipirinha. A salada de maionese feita sem leite e sem ovos fica amarelinha com a ajuda de duas cenouras cozidas!
O aperitivo de carne de soja faz sucesso.
Repórter: Vou provar, hein? Esse aqui é o tira-gosto, né? Vamos ver?
Olavo Ludwig, físico: Vai no lugar do coraçãozinho, né?
Repórter: Como é que é? Lugar do coraçãozinho.
Olavo: Substitui o coraçãozinho! Com vantagens!
Repórter: É uma delícia! Tem um gostinho de carne, né? Você não achou?
Olavo: Sim, é por causa do tempero. O que dá o gosto, mesmo, na carne o gosto todo, que as pessoas sentem, é o tempero. É o sal.
Repórter: Já tinha provado antes?
Olavo: Esse aqui eu não tinha provado ainda.
Repórter: E aí?
Olavo: Muito bom.
Globo Repórter: Hoje você descobriu que abandonar a carne não é abandonar o churrasco?
Joel: E nem passar fome.

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Governo de São Paulo cria Dia dos PMs de Cristo



O ministério PMs de Cristo ganhou um dia oficial no calendário do Estado de São Paulo. Para comemorar o dia da criação do grupo, o governador Geraldo Alckmin assinou a lei 14798/12 que institui a data do dia 25 de junho como o Dia dos PMs de Cristo.
Há 20 anos nascia a Associação dos Policiais Militares Evangélicos do Estado de São Paulo (PMs de Cristo) que tem como objetivo levar a mensagem de Cristo para os policiais e assim valorizar o profissional como figura humana, seguindo os princípios e valores cristãos.
A lei foi proposta pelo deputado estadual José Bittencourt que conhece o trabalho da instituição e resolveu homenageá-la. “Apresentei esse projeto de lei, pois acredito que os PMs de Cristo elevaram o conceito da Policia Militar em nosso Estado. Além do comprometimento com a segurança do cidadão, eles apresentam à sociedade um serviço diferenciado, sendo visível o diferencial que eles demonstram no comprometimento e no tratamento humano dispensado aqueles que buscam socorro na PM Paulista”, explicou o parlamentar.
A lei entrou em vigor no dia 6 de junho e no próximo dia 22 uma sessão solene será realizada no plenário da Assembleia Legislativa onde o próprio deputado José Bittencourt fará uma menção honrosa.
O Capitão PM Joel Rocha, presidente do PMs de Cristo falou sobre a decisão do governador e agradeceu ao deputado. “Alegramo-nos especialmente por ser fruto de iniciativa voluntária e espontânea do deputado que, em todo o tempo, tem se revelado um fiel amigo e parceiro dos PMs de Cristo, não apenas por palavras, mas também por ações e posicionamentos”, disse.

segunda-feira, 11 de junho de 2012







O Câncer de Pênis é frequente?
Em países em desenvolvimento, o Câncer de Pênis é muito mais comum do que em outros países mais desenvolvidos, quer seja pela educação sanitária, quer seja pela higiene pessoal, já que frequentemente nota-se este tipo de situação em pessoas de baixo nível sócio econômico e com pobres hábitos higiênicos.
No Brasil, existe uma clara demonstração disto, sendo que nos Estados do Norte e Nordeste o Câncer de Pênis é três vezes mais freqüente que no Sul do País. Os homens circuncisados têm menor freqüência que os que não foram operados, isto vem de encontro com os dados da literatura mundial, onde é bem referido que nos países com a cultura judaica, onde os meninos, logo ao nascerem têm o prepúcio operado por força da religiosidade daquele povo, têm praticamente zero de incidência de Câncer de Pênis em comparação aos povos de outros países, que não operam a fimose de seus meninos.
E por conseqüência, a incidência de Câncer do Colo Uterino das mulheres casadas com homens postectomizados também é muito menor do que daquelas casadas com homens portadores de fimose, provando a ação cancerígena do esmegma (sujidade acumulada no sulco prepucial em homens não circuncisados).

O que causa o Câncer de Pênis?
Como visto acima, a pobre higiene local, pela incapacidade de expor a glande pela presença de anel estreito da fimose, ou por falta de higiene local, faz com que o acumulo e ação irritativa do esmegma provoque alterações celulares crônicas e com potencial de malignização da pele local.
Outro agente causador são as verrugas venéreas causadas pelo vírus do HPV, que se não tratadas, crescem, juntam-se em grandes formações frondosas, cuja base sofre alterações cancerosas levando ao aparecimento do Câncer do Pênis. Feridas que não cicatrizam, são também motivos de preocupação, pois as irritações crônicas da pele e mucosas local são também iniciadoras de potencial malignização.

Quais os sintomas do Câncer de Pênis?
Geralmente aparecem feridas que não cicatrizam, endurecidas, tipo úlceras crônicas, endurecidas, que com o passar do tempo, aumentam em tamanho e se aprofundam atingindo estruturas abaixo da pele. São lesões geralmente fétidas, com secreção, e que por falta de conhecimento e de higiene, podem passar despercebidas ou não valorizadas. Quando atingem os corpos cavernosos, provocam dores à ereção, e quanto mais desenvolvidas as lesões, pior é o prognóstico.

Qual o tratamento?

A cirurgia é, via de regra, a opção mais indicada, embora exista a possibilidade do uso de radioterapia externa em casos limitados. A Cirurgia tem como objetivo a retirada total da lesão com margem de segurança, dependendo do tamanho da lesão, em geral, mutilante, pois existem casos em que é necessária a retirada total do pênis e a implantação da uretra na região perineal. Se o tumor for pequeno e distal, pode-se amputar só a glande incluindo a lesão, após biópsia de confirmação da lesão.
Se for maior e estiver numa área mais no meio do pênis, pode-se realizar uma penectomia parcial, restando então um segmento de aproximadamente seis centímetros, em que são suturados os corpos cavernosos e criado um novo meato uretral. Normalmente, existem gânglios inguinais aumentados de tamanho, ou por infecção associada à lesão ou por metástases do câncer peniano, sendo que após um tratamento com antibióticos e estudo especializado destas cadeias linfáticas, é realizada uma cirurgia para a retirada destes gânglios, e segundo o acometimento ou não, é indicada quimioterapia sistêmica, no combate a metástases tumorais.









Como prevenir?
As campanhas desenvolvidas pela Sociedade Brasileira de Urologia foram de uma importância enorme para a conscientização dos homens quanto a higiene e constante observação do pênis, e o auto-exame, na procura de feridas, úlceras, verrugas, bem como as ações das Secretarias de Saúde e dos Hospitais Universitários, aliados neste combate ao Câncer do Pênis.
É importante observar que a higiene peniana é fundamental, bem como à procura de um serviço especializado de Urologia, assim que detectar alguma lesão peniana ou uma alteração na coloração, ou feridas verrucosas ou ulceradas, em estágio inicial, podem amenizar um quadro mais grave, levando a mutilação do órgão ou até a morte por metástases generalizadas, em breve espaço de tempo.



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